O Guardião dos tempos.
Há muitos e muitos anos as disputas de terras entre tribos e povos eram constante, e o guerreiro do fundo do rio vivia em uma cidade que era muito invejada e cobiçada por outras aldeias e povos menos adiantados.
Luzzillania era uma cidade avançada, e vivia a frente de seu tempo, lá havia igualdade social e se dividia as tarefas tudo conforme as aptidões e o chefe da nova nação emergente dirigia a cidade com amor, igualdade, e firmeza, e visava sempre o bem estar de seu povo e recebia visitas de outras tribos e nações, era cordial, e pregava a paz, apesar de ser uma das cidades da região mais desenvolvida não se preocupava muito com a defesa do seu território e em ter um exército forte.
Urubutá era o rei que tinha um belo filho e estava sendo preparado para seguir a frente do governo, e seu nome Eufratt, um belo jovem justo, amigo e muito cobiçado pelas mulheres da cidade e vizinhanças, e também muito respeitado pelas aldeias e povos mais adiantados, ele era justo, por isso era amado pelo povo, e Luzzilania era a cidade mais prospera da região banhada por rios e lagos com pesca, fauna, e flora abundante e muito preservada, os conselheiros e estudiosos da nação possuíam conhecimentos práticos das ervas, chás, flora, fauna, e agricultura, e pór isso sabiam preservar o meio ambiente para que nada se esgotasse e por isso tinham fartura, e guardavam esses segredos de muitas época adquirida com seus antepassados, a população vivia bem não haviam revoltas, fome, nem misérias, em quanto isso outros povos se preocupavam mais com desavença e, por isso treinavam seus exércitos para conquistar cidades e destruir enquanto Luzzilania vivia seu auge, a cidade também tinha belas praias, originárias do rio que fazia divisa e cruzava o centro principal da cidade mais populosa, e enfeitava a entrada da cidade que servia como lazer e cartão postal, Luzzillania recebia visitantes de outras cidades que vinham para conhecer o local pela sua beleza, quando as cheias chegavam o rio espalhavam o adubo orgânico nas lavouras e assim as colheitas eram fartas, era um povo que valorizava suas crenças, seus deuses, costumes, e mantinha a democracia, e isso até que um dia começaram as ameaças, e depois vieram os enfrentamentos em Luzzilania cobiçada pela sua posição estratégica, e seu desenvolvimento social e econômico, e tribos e cidades vizinhas se uniram e iniciaram uma disputa de território e aos pouco foram destruindo tudo, e depois de muitas tentativas tomaram a cidade, implantaram ali um novo governo com taxas exorbitante para os impostos e os conselheiros e ministros foram substituídos, e parte da população enfrentou a pobreza, o rei Urubatá acabou destituído pelo inimigo junto com sua família, e desapareceu sem deixar vestígio, Eufratt o filho do rei lutou até o fim, mais tarde foi capturado em uma emboscada nos arredores da cidade, e depois de tudo jogado no fundo do rio que banhava a cidade levando consigo seus sonhos, inconformidade, e a impotência de não poder fazer mais nada para sua nação, e assim se foi prematuramente e de maneira tão triste e brutal, Eufratt fez sua morada nas profundeza do rio e lagos de Luzzilania, e ficaram suas pretendentes tristes e inconsoláveis com a partida de Eufratt para outra dimensão, mais tarde dizem as lendas que sempre que os pescadores e barcos de transporte navegavam o rio e o lago aparecia seguidamente um jovem vestido de guerreiro dentro de um barco no rio e de repente3 desaparecia misteriosamente, e todos diziam ser Eufratt um guerreiro que há muitos e muitos anos segundo histórias que foi passada de geração em geração teria desaparecido no rio em batalhas com seus inimigos em confronto para defender seu povo e sua cidade, e apegado a cidade e o passado vivia ali a espera da libertação, e assim aconteceu: passou-se muitos e muitas gerações e os governantes mudaram, revoltas existiram, mas a cidade continuo crescendo a beira do rio magnífico, mas em uma certa época de verão a filha do novo rei foi pescar, como fazia sempre mas esse dia Uanna foi pescar sem seu pai, quando chegou a beira do rio colocou a isca no anzol e lançou a espera no rio, prendeu o fio em um arbusto e dessitio, e depois continuo andando nos arredores, e em seguida sentou-se sobre uma pedra e permaneceu mais algum tempo ali, em seguida foi ver sua espera para ver se conseguia tirar da água e conseguio, sua isca estava pela metade e então trocou de local indo para outra área mais profunda do rio, lançou sua espera novamente e logo em seguida a linha puxou com muita força, era um peixe muito grande, ficou assustada, pois o peixe se debatia muito, como tirar do anzol, e assim que foi possível ela libertou o peixe com facilidade e surpresa, e voltou-se para o outro lado para chamar seu ajudante e acompanhante, e chamou e nada, ele havia se distanciado de Uanna, mas quando ela se volta para o peixe o que vê é muito espantoso, é um lindo homem vestido de guerreiro que lhe sorri e disse: Eu sou Eufratt, não tenha medo vivo aqui nas profundezas do rio há muitos e muitos anos, jogaram me aqui injustamente após muitas lutas em minha cidade que é a sua cidade agora, e a partir de agora você me libertou, voltarei para fazer justiça e libertar os que injustamente sofrem ou são perseguido pelo mal em muitas cidades, serei em breve um guardião do bem, mas preciso ir a sua casa por uma semana como hospede e depois partirei para sempre, pois fui liberado por um tempo determinado para que possa me libertar deste muitos que precisam e voltar em paz, Uanna logo perdeu o medo inexplicavelmente e encantada com o jovem respondeu Vou fazer o que me pedes, mas porque isso se você não é real?, Eufratt responde - eu precisava voltar aqui, rever minha cidade eser libertado do mal que me aprisionou e assim poder partir em paz, fazer justiça, e ajudar os que precisam, deram me essa permissão por um tempo determinado somente, depois partirei e nunca mais voltarei, e assim Uanna foi convencida, arrumou um aposento na casa real e Eufratt ficou uma semana para rever aquela cidade e o local onde viveu que foi tomado a força, ele andou pelo rio pelas florestas, e pela praias, e visitou todos os locais que esteve em vida, sempre em companhia de Uanna uma bela princesa de personalidade forte, verdadeira, e solidária com o povo, Eufratt viveu todas as emoções possíveis nesse curto tempo em companhia da bela princesa, depois se despediu de Uanna a beira do rio e disse: Sentirei saudades, vim autorizado pelos guardiões do bem, agora tenho que partir, agora serei um novo guardião para a humanidade, estou feliz, mas não esqueça que existem os guardiões do mal, eles podem vir para destruir em qualquer tempo, fazer mal, mas haverá sempre o bem para combater e ajudar, depois se despede da princesa com um beijo e se afasta, caminha em direção ao rio e desaparece novamente no fundo das águas profundas do rio de onde veio, Uanna ficou triste mas entendeu que tinha que ser assim, Eufratt não tinha suportado as perdas e aprisionado no fundo do rio seu espírito viveu por muitos e muitos anos, inconformado com as perdas na existência e injustiças que sofrera, sentia a necessidade da voltar, queria sentir e rever o que perdeu na vida, para se desapegar e viver a espiritualidade em paz nos novos tempos, e como era merecedor por ter feito o bem na terra ele foi autorizado pelos guardiões superiores a voltar, e viver o tempo que havia sido dado pelos seus superiores e depois voltar na condição de espírito que veio, e em troca depois sua missão seria ajudar os que precisam, e os que são injustiçados, e mostrar a verdade e castigar os maldosos, Eufratt voltou de forma mágica, e por isso só a princesa podia estar e ter contato com ele, as outras pessoas que conviviam com a princesa na cidade e no reino nunca viram nada, somente Uanna poderia ver e sentir a sua presença, e ajudo a liberta-lo das águas e o sentiu como mortal, e depois Eufratt partiu como espírito novamente, e depois de tudo que aconteceu a princesa sempre ia jogar flores no rio em demonstração de amor e saudade, mais tarde se casou com outro e foi morar em um novo reino mas ficaram as lembranças e experiências de vê-lo novamente, e Eufratt nunca mais apareceu para os pescadores e barcos que circulavam pelo rio e lagos da cidade depois de sua volta e libertação seguio o seu destino de guardião.