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uma mulher que ficou no tempo vivia para o trabalho e a família, mas sua alma se apegou a natureza que lhe faziam companhia para seguir em frente.
Não tinha opção, tanto fazia ser triste, feliz o melhor era não dizer nada e guardar os seus ´pensamentos para si.
assim era no seu tempo, difíceis tempos.
Lava roupa em baixo do chorão todo dia.
Senhorinha lava roupa todo dia de segunda a sexta na sobra da árvore chamada chorão ali corria um riacho, foram muitos anos até que um dia não deu mais, tudo tem um tempo na vida.
Dona Senhorinha e o companheiro pé de chorão sobrenatural e real.
Dona senhorinha e o seu pé de arvore chamado de chorão, o chorão é uma árvore típica das áreas com mais umidade no Rio Grande do Sul.
Ao longos anos que passavam dona Senhorinha conviveu com o pé de chorão e isso acontecia quase todos os dias quando ia até o córrego lavar a roupa, e quando ela partiu dessa vida ele chorou e não resistiu e junto no mesmo momento tombou ao chão de tristeza na mesma hora que dona senhoria desencarnou e toda a vizinhança presenciou o acontecimento que moravam nos arredores, pois ali era um local de pequenas propriedades que produziam uva, trigo, milho e criavam alguns animais para sustento, e por isso eram propriedades ligadas de pequenos produtores rurais.
As plantas, florestas, e animais também ficam triste com a perda humana ou sua extinção.
Dona senhorinha uma história real e sobrenatural.
A senhorinha e o seu companheiro pé de chorão que lhe protegia, fazia companhia, e ouvia seus lamentos em quanto lavava sua roupa por muitos anos.
A dona senhorinha vivia em uma pequena localidade do interior e lá em sua propriedade criou seus filhos, e já fazem muitos anos que isso aconteceu, ela cuidava da casa, dos animais, e o do sítio sozinha, pois era viúva há alguns anos, e sempre que ia lavar roupa ela caminhava cerca de uns trezentos metros de sua casa para chegar ao local onde passava um pequeno riacho que ficava em baixo de um pé de chorão e a protegia do sol escaldante, e que ficava em terras de sua propriedade, ali cruzava um riacho de água claras e ela havia feito um tanque artesanal de madeira, pois não tinha máquina de lavar roupa na época e ela não gostava das modernidades, por isso dona Senhorinha sempre lavava as roupas nesse riacho desde antigamente ou seja isso acontecia desde que seus filhos eram pequenos e ao lado de seu tanque tinha um enorme chorão que dava uma sobra linda e protegia dona senhorinha do sol no verão, ela era uma senhora caseira e pouco visitava a vizinhança, apenas ia a missa quando tinha na igreja local que ficava a dois quilômetros de sua casa, e também dona Senhorinha não parava nunca era incansável, ela estava sempre trabalhando e exercia funções múltiplas, isto é cuidava do sítio, animais, e da casa, e já tinha mais de oitenta anos e mesmo assim fazia tudo isso sem nada pedir aos outros, era tudo muito impressionante, e todos comentavam como podia ser tão forte, sozinha, e dedicada a sua propriedade, e diziam também que ela tinha uma tristeza muito grande dentro de seu coação, pois algum tempo atrás um filho solteirão que depois de completar quarenta anos desapareceu desta vida, inesperadamente em seu campo, ele era o filho mais jovem os outros estavam bem casados e viviam bem nas redondezas, e dona Senhoria sempre seguia a rotina que era sempre tudo igual, e certamente em quanto lavava sua roupa em baixo do chorão lembrava seu passado, os bons e os maus momentos, e depois da morte de seu filho ficou ainda mais isolada e quando se cruzava em frente de sua casa algumas vezes se via dona Senhorinha sempre com seu chapéu de abas largas a caminhar pelo jardim e sempre trabalhando, era um coração solitário, conformado, e triste era o que seu semblante transparecia quando se via na comunidade, e na igreja que ela frequentava nas missas de domingo, ela usava um véu escuro na cabeça e vestido comprido e preto, era uma senhora ainda bonita com os olhos azuis e tristes, e assim que terminava as orações ela saia do templo e abria sua sobrinha para se proteger do sol ou da chuva e rumava para sua casa, e os dias passavam e com eles a vida, e um dia dona Senhorinha adoeceu e não conseguiu mais levantar da cama e os parentes visitavam para ajudar e passado alguns dias em um dia muito quente de verão quando bateu meio dia, exatamente doze horas a hora do negativo e da escuridão dona Senhorinha parou de respirar com alguns filhos presentes e vizinhos, mas o extraordinário foi que quando dona senhorinha parou de respirar a árvore chamada de Chorão que dava sobra e a protegia do sol dona Senhorinha tombou ao chão no mesmo instante de sua morte, e todos comentaram o acontecimento, pois foi um estrondo muito forte que toda a vizinhança escutou e chamou atenção, e tudo muito inexplicável, pois não tinha vento e nem estava chovendo, e certamente o chorão não pode suportar a tristeza por não mais compartilhar a companhia de dona Senhorinha que estava partido para outra dimensão ou para outra vida espiritual e tombo ao chão de tristeza, pois não suporto sua partida, e assim aconteceu e depois da morte todos ficaram em casa do trabalho e foram prestar a última homenagem a dona Senhorinha, e até naquele dia não teve aula, pois a professora cancelou as aulas para que todos prestassem a ultima homenagem a dona Senhorinha.
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